As Sete Câmaras da Yggdrasil [+ Seria Lyfia a encarnação de um deus?]
quarta-feira, junho 24, 2015Na mitologia Nórdica, os svartálfar ("elfos negros") ou dökkálfar ("elfos escuros") são seres sobre-humanos que eram conhecidos como residentes do mundo subterrâneo de Svartalfheim. Assim como os trolls, são relacionados frequentemente com os anões e sua moradia também pode se confundir com Nidavellir, no subsolo de Midgard, quase tão distante quanto Helheim.
Câmara dos Gigantes: Jotunheim
Protegida pelo Guerreiro Deus Hércules de Tanngrisnir
Câmara da Luz: Alfheim
Protetor da câmara ainda não mostrado.
Protetor da câmara ainda não mostrado.
Na mitologia nórdica, Álfheim é um dos nove mundos, e o domicílio dos Álfar (elfos). O nome aparece, também, em baladas escocesas sob a forma de Elfhame e Elphame. É também um nome antigo para o território que existe entre o que, atualmente, é o rio Glomma na Noruega e o rio do Göta älv na Suécia
Câmara dos Mortos: Helheim
Protegido por alguém misterioso até o momento.
.Protegido por alguém misterioso até o momento.
Helheim é a terra de Hel, a filha de Loki e Angrboda. É a morada dos mortos.
É como um quarto de ossos daqueles que morreram sem glória ou pela velhice. Este mundo fica bem acima de Niflheim.
Câmara dos Heróis: Vanaheim
Protegida pelo Guerreiro Deus Frodi de Gullinbursti
Protegida pelo Guerreiro Deus Frodi de Gullinbursti
Vanaheim é considerado um dos Nove Mundos da Mitologia Nórdica por causa de sua menção no Alvíssmál e também porque é considerado o lugar de nascimento de Njord, para onde o deus retornará durante o Ragnarok. Isto parece implicar que o Vanaheim não será afetado pelo Ragnarok. Provavelmente não haverá informações adicionais sobre o lugar, pois pouca informação sobre este mundo sobreviveu até hoje.
Câmara da Névoa: Niflheim
Protetor da câmara ainda não mostrado.
Protetor da câmara ainda não mostrado.
Participou juntamente com Muspelheim, o reino de fogo, da criação de Midgard, do vazio primordial de Ginungagap. Será de lá que, no Ragnarök, sairá o navio dos mortos, Naglfari, conduzido pelo deus Loki.
Local onde a neblina se condensa aquecida pelos ventos quentes soprados diretamente de Muspelheim. A névoa faz de Niflheim um mundo de ilusão, um estado indefinido entre o tangível e o intangível, o real e o irreal, o repouso antes do começo.
Câmara do Gelo: Jaheim,
Protegida em um primeiro momento pelo Cavaleiro de Ouro Camus de Aquário.
Jaheim, que não existe na mitologia nórdica, é bem básico que seja defendida por um “estrangeiro”, alguém de fora, ao invés de um dos Guerreiros Deuses. Claro que é bem possível que um deles apareça por ali ainda.
Lyfia
Lyfia não é o nome de um personagem, mas de um lugar na mitologia nórdica. A montanha onde vivia a deusa Eir, curandeira com conhecimento e habilidade suficiente até mesmo para ressuscitar os mortos. Eir também é uma Vanir.
Hilda disse a Lyfia que “apenas ela poderia enfrentar Andreas”.
Quando Dohko estava em Helheim uma pessoa encapuzada fez mortos levantarem-se para enfrentá-lo, essa cena dá parecer que o próprio defensor da câmara seria a Lyfia.
então fica a pergunta, seria Lyfia uma Vanir?, a encarnação de algum deus? ou a própria Eir?
Inverno de Fimbul
Citado por Lyfia, em Soul of Gold, essa região é descrita como um labirinto que rodeia Yggdrasil, mantendo potenciais intrusos afastados. Os incautos que caem nesse lugar são atormentados por visões de sombras, desviando-se do caminho correto e as vezes ela pode representar e por isso se alimentar do sentimento ruim no coração de quem entra. Quem entra lá, são presas fáceis pros guerreiros deuses.
Palácio Valhalla
Na mitologia nórdica era para lá onde os mais valentes guerreiros iam após a morte, escoltados pelas belas Valquírias a mando de Odin, com a finalidade de ajudá-lo quando chegasse o Ragnarok.
Ragnarök
Na mitologia nórdica, Ragnarök é uma série de eventos futuros, incluindo uma grande batalha anunciada que resultaria na morte de um número de figuras importantes (incluindo os deuses Odin e Loki), a ocorrência de vários desastres naturais e a submersão subsequente do mundo em água. Depois, o mundo ressurgiria fértil e os sobreviventes e os deuses renascidos se reuniriam e o mundo seria repovoado por dois sobreviventes humanos. Ragnarök é um evento importante no cânone nórdico.
O evento é atestado primeiramente no Edda poética, compilado no século XIII, a partir de fontes tradicionais mais antigas e no Edda em prosa, escrito no século XIII por Snorri Sturluson. No Edda em prosa e em um único poema no Edda poética, o evento é conhecido como Ragnarökr ou Ragnarökkr (nórdico antigo: "Destino dos Deuses" e "Crepúsculo dos Deuses", respectivamente), um termo popularizado no século XIX pelo compositor Richard Wagner por ser o título da última ópera de Der Ring des Nibelungen, Götterdämmerung.
1 comentários
Ótima matéria! Edição impecável e muito construtiva! O texto realmente é um mergulho na Mitologia Nórdica que eu tanto admiro. A Mitologia Grega faz parte da nossa infância, para os mais interessados e que buscavam do assunto, há poucas surpresas, já a Nórdica é fascinante!
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